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Mostrando postagens de junho, 2017

Arquétipos do degredo, uma problemática

Rafael São Paulo Brandão (Rafante) [1] “As prisões prestariam melhor serviço à sociedade se não existissem” (Pastoral Carcerária) O Brasil é um dos países de maior população carcerária do mundo. De acordo com o relatório Infopen 2014 [2] , elaborado pelo DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), o Estado brasileiro figura na quarta colocação do ranking mundial de população carcerária em termos absolutos. As estatísticas são trágicas em todas as especificidades: Taxa de ocupação dos sistemas prisionais, evolução histórica da população carcerária, presos por 100 mil habitantes e percentual de presos provisórios. Para que se tenha a noção de como os números são alarmantes, dados [3] censitários do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) mostram um total de 298.929 presos em regime fechado, 100.127 presos em regime semiaberto, 9.363 presos em regime aberto, 254.608 presos provisórios, 3.816 presos em prisão domiciliar, totalizando 666.843 pessoas em estabelecimentos penais...